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Gravataí, Rio Grande do Sul, Brazil
Daniel de Sàngo Agandjú, Religião de Matriz Africana Nação Ijexa, Filho de Santo de Pai Pedro de Osun Doko, Professor de Educação Física Licenciatura Plena formado pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA/Canoas), Técnico de Manutenção Mecânica formado pelo SENAI/Gravataí, Técnico em Administração formado pela Escola Fundação Bradesco/Gravataí

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Xangô ganha colar vermelho e banco




Xangô foi filho rebelde saia pelo mundo fazendo o que queria.
Seu pai Obatalá era informado de seus atos, recebendo muita queixas pelos artes de seu filho.
Obatalá justificava os atos de Xangô, alegando que ele não havia sido criado perto dele.
Mas esperava o dia em que Xangô a ele se submeteria.
Em uma ocasião, Xangô estava em casa de uma de suas mulheres.
Havia deixado o cavalo amarrado à porta da casa.
Obatalá e Odudua passaram por lá e levaram o cavalo.
Xangô percebeu o roubo e saiu em busca do animal.
Foi informado que dois velhos que por ali passavam haviam levado o cavalo.
Xangô saiu em seu encalço e na perseguição encontrou Obatalá.
Quiz enfrentar Obatalá, que não se intimidou diante do rapaz, exigindo respeito e submissão.
Obatalá ordenou: "Kunlé! Foribalé!".
"Ajoelhe-se! Proste-se no chão aos meus pés!" E Xangô desarmado, atirou-se ao solo.
Xangô estava dominado por Obatalá.
Xangô já tinha conseguido seu colar de contas vermelhas e então Obatalá desfez o colar de Xangô e alterou as contas encarnadas de Xangô com as contas brancas de seu próprio colar.
Obatalá entregou a Xangô o novo colar vermelho e branco.
Agora todos saberiam que aquele era seu filho.

BIBLIOGRAFIA:
Mitologia dos Orixás; Reginaldo Prandi

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