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Gravataí, Rio Grande do Sul, Brazil
Daniel de Sàngo Agandjú, Religião de Matriz Africana Nação Ijexa, Filho de Santo de Pai Pedro de Osun Doko, Professor de Educação Física Licenciatura Plena formado pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA/Canoas), Técnico de Manutenção Mecânica formado pelo SENAI/Gravataí, Técnico em Administração formado pela Escola Fundação Bradesco/Gravataí

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Okutá - O verdadeiro Òrìsá

texto extraído: http://iyalorisaelainetiosun.blogspot.com


O okutá é uma pedra sacralizada ao Òrìsá, sendo sua própria representação e sobre a qual são oferecidos os sacrifícios propiciatórios a ele endereçados. 

O assentamento ou igbá do Òrìsá recém feito é depositado no quarto de seu correspondente na casa, simbolizando o reagrupamento do que um dia, por qualquer motivo, tenha sido dispersado. 

No Brasil é costume manter-se o igbá do Òrìsá do iniciado junto ao do "Santo da Casa" durante sete anos, tempo exigido para que o iniciado, após fazer as "obrigações" de praxe, receba um grau hierárquico mais alto, quando poderá, se assim quiser, levar seu Òrìsá para sua casa ou, se tiver cargo para tal, abrir seu próprio Candomblé, o que por certo implica num complexo procedimento ritualístico que não pode nem deve ser descrito em suas minúcias. 

Em Cuba, onde o culto recebe o nome de Santeria, segundo informações, o igbá do iniciando permanece na "Casa de Santo" somente durante os três meses subseqüentes ao "dia do nome", ocasião em que, em cerimônia pública, o Òrìsá traz o seu nome ao conhecimento de todos, o que caracteriza que realmente "está feito". Este costume, segundo informações, prende-se ao fato de que o Òrìsá em questão pertence ao seu filho e não ao sacerdote que o consagrou, o que implica num contato diário entre o iniciado e seu Òrìsá, contato este considerado indispensável e obrigatório. 

O ìyáwò tem que, todos os dias, logo que despertar, lavar a boca e, antes de falar com qualquer pessoa, "bater cabeça" para seu Òrìsá, saudá-lo conforme tenha aprendido e pedir-lhe tudo o que deseja de bom para si, seus familiares e amigos. Nunca se deve pedir coisas ruins aos Òrìsás, pois isto é uma atitude condenável e desrespeitosa, que pode provocar a sua fúria e resultar em severas punições.



Fonte: Mulher Encantada by Suami Portinhal

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